O processo de reestruturação do sector mineiro vai trazer alterações significativas ao modelo de governação do sector, com a introdução de novos órgãos de regulação por formas a criar mais celeridade e transparência no processo de comercialização de diamantes, informou o titular do cargo ministerial dos recursos minerais e petróleo.
Diamantino Azevedo em entrevista hoje, 3 de Fevereiro de 2020, na abertura da conferência de investimento de minas em África, “Indaba Mining 2020”, que decorre em Cape Town, África do Sul, disse que com a medida de reestruturação do sector, espera-se a criação da Agência Nacional de Recursos Minerais e o novo modelo de comercialização de diamantes, por via da bolsa de diamantes que vai garantir maior celeridade nos processos.
Segundo o responsável, ” à semelhança de 5 projectos outorgados este ano para prospecção e exploração de metais básicos e a assinatura do acordo de exploração de ferro, espera-se a implementação da siderurgia do projecto de Cassinga”.
Sem apontar dados dos actuais níveis produtivo nacional, Diamantino Azevedo revelou que para além do Governo estar apostado na exploração de outros metais como o ouro, magnésio, lítio, ferro e cobalto, “mas ainda assim, os diamantes são considerados os principais minerais que contribuem aos cofres do Estado”.
A participação de Angola na grande montra de mineração, continuou, “visa mostrar as potencialidades do país e atrair mais empresas de pequeno, médio e grandes dimensões para investirem em Angola.
O Ministério de Recursos Minerais e Petróleo, faz-se representar no evento que decorre de 3 a 6 de Fevereiro, pela ENDIAMA, Cuango, Sodiam, Furi, Yetuene, Chitotolo, Somuluana e a Sociedade Mineira de Catoca, através dos seu directores geral, adjuntos e executivos.