As relações entre Angola e Portugal vão conhecer nos próximos meses, um novo figurino com a introdução de acções na cooperação, sobretudo nas áreas de recursos geológicos e energias, anunciou a 18 de Abril de 2019, em Marrakech, Marrocos, a Directora de Serviços de Relações Institucionais da Direcção Geral de Energias e Geologia de Portugal.
Isabel Soares em entrevista ao canal interno de Catoca na 1.ª edição da Feira Internacional de Minas (MARRAKECH MINING CONVENTION 2019), disse que, neste momento, os dois países trabalham para delinear uma nova estratégia de cooperação incluindo os países da CPLP apostados em dinamizar políticas e medidas que tornem sustentável a exploração de recursos geológicos até 2026.
Dados constantes da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica “URMG”, indicam que Portugal colabora na área de geologia de Angola em cartografia geológica Escala-1/50 mil desde 1980. Em 2014 os níveis de cooperação atingiram o seu auge com a implementação do Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), concretamente na zona Sul de Angola, onde se perspectiva o início da cartografia 1/100 mil e os recursos “não” metálicos.
Com mais de 200 minas desactivadas a apresentarem os mais variados perigos para o ambiente, desde os minérios radioactivos, águas ácidas, pólios metálicos, segundo Edgar Carvalho, ambientalista, Portugal teve que buscar métodos e encontrar soluções para mitigar os riscos resultantes da acção de mineração. “Hoje Portugal tem capacidade em dar sustentabilidade na recuperação com base na elaboração de projectos, definições de funções, acompanhamento após obras de minas de formas assegurar que as minas abandonadas que eram activas passam a passivas.
Por fim, o ambientalista mostrou disponibilidade do país lusófono oferecer a Sociedade Mineira de Catoca, serviços similar de formas a começar trabalhar na futura desactivação da mina de Catoca, findo vida útil.